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Super Sensuais Heroínas de Mahmud Asrar!

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Mahamud Anjum Asrar nasceu em 20 de novembro de 1976 em Ancara, Turquia. Filho de um paquistanês com uma austríaca, o garoto sempre se interessou por artes e desenho. Estudou belas artes na Universidade Hacettepe (a mais prestigiada da Turquia) e depois na Universidade de Anatólia. 




Seus primeiros trabalhos foram publicados na antologia independente "Digital Webbing Presents", entre 2004-2005. Sua arte chamou a atenção do roteirista Jay Faerber, que o colocou para desenhar sua série "Dynamo 5" da editora Image Comics. Asrar desenhou (e desenha) para a Marvel, DC, e editoras independentes, e é bem conhecido por sua arte para a revista "Conan, o Bárbaro".




 Mas, o que interessa aqui, são suas personagens femininas e pin-ups sensuais de super-heroínas...vejamos...
















































Asrar está nas redes sociais 

https://www.facebook.com/mahmudasrarart/

e tem sua página oficial: https://mahmudasrar.com/

Natal da Mamãe-Noel 2019 !

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FELIZ NATAL...



...e BOAS ENTRADAS!!!



She Demons Zine : 25 anos!

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SHE DEMONS ZINE vai fazer 25 aninhos no começo de 2020! Estamos adiantando a comemoração...e contando toda a história!

Bem...once upon a time in Porto Alegre no ano de 1995. 
Eu (Cesar Coffin Souza) editava um fanzine impresso chamado "SUSPIRIA", sobre filmes de terror, cinema vagabundo, quadrinhos, rock & afins...


                                           (capa do SUSPIRIA # 3 (Novembro de 1995)




                                               (capa do Suspiria # 4 (Março de 1996)


...como eu tinha muito material sobre Scream Queens & Femme Fatales para mostrar/escrever, resolvi fazer uma edição especial do zine, que batizei de...SHE DEMONS Zine! A primeira edição saiu com a tiragem de 50 exemplares, que era a média do que eu distribuía do Suspiria, via correios, quase sempre em troca de outros fanzines, filmes (VHS), fitas demo, HQs, etc. 




                           (She Demons #1 Outubro de 1995)

Desde o primeiro número do Suspiria, eu tive a brilhante colaboração do desenhista de HQs/ilustrador Rogerio Baldino, que fazia vinhetas, histórias curtas e piadas de humor negro envolvendo o universo Trash. 
No primeiro She Demons, além das matérias sobre Scream Queens & afins, apresentamos a primeira versão de corpo inteiro da nossa sexy-horror-host DEMONIA . Inicialmente ela era apenas um rosto em capas e vinhetas que emulavam os personagens-hosts da E.C. Comics, no SUSPIRIA...






...no caso, o "Coffin Souza", o "Gaudério Cavernoso" - zumbi gaúcho, criação exclusiva de Baldino-  & "Demonia" (também chamada inicialmente de "Daemonia")...apenas as mãos com garras foram retiradas da nossa anti-heroína das trevas...


Talvez, por haver uma carência de informações sobre o assunto principal do zine, talvez por uma conjunção de colaborações especiais-de-especialistas como Marcelo Severo, Petter Baiestorf, Goida (Hiron Goidanich, célebre jornalista/escritor/crítico/pesquisador de cinema), e muitos desenhistas, ilustradores e fanzineiros, minha publicação amadora virou um "sucesso"...





                          (propaganda do She Demons 2, no Suspiria 4)

O número 2, que falava de Traci Lords (matéria escrita por Goida), Elvira, Julie Strain, Monika M. & Brinke Stevens, foi muito divulgado, inclusive no exterior. 



(Nota no jornal americano "Video Crypt", Janeiro de 1997, comentando o She Demons # 2)


Eu mantinha contato (via cartas, lembrem-se que foi antes da Internet!) com Steve Green, fanzineiro & um dos colaboradores da revista inglesa sobre cinema de terror "The Dark Side Magazine" .




 Em uma de nossas trocas de materiais impressos, eu enviei um exemplar de cada um de meus zines, que ele prontamente divulgou em sua coluna "Fanzine Focus" na prestigiada revista...com elogios e divulgando meu endereço no sul do Brazil... 


                             (She Demons no magazine americano "Psychotronic # 24)

...o que gerou divulgação na revista gringa "Psychotronic  Video" (de Michael J. Weldon, e que começou como fanzine) & contato direto (via correio aéreo) com fãs de várias partes do mundo (Espanha, Itália, Turquia, Portugal, Suécia, Bélgica, Japão, USA...), e com a Scream Queen Debbie Rochon...


                   (foto autografada, dedicada aos leitores do fanzine)...

...e o diretor Jim Wynorski, que responderam entrevistas, mandaram material original, vídeos e divulgaram o fanzine-xerocado em todo o mundo.



 (Poster autografado por Wynorski, enviado pelo diretor junto com as respostas de uma entrevista para o zine She Demons)



Muito me orgulhou, o contato, as trocas o carinho e divulgação de Giovanni Scognamillo (R.I.P.) - jornalista, escritor, editor, pesquisador e crítico de cinema, nascido na Itália, mas, com carreira na Turquia, aonde se tornou uma das maiores autoridades sobre o cinema de gênero do país. Editor da revista de cinema fantástico turca "Nostromo", Giovanni era fã do She Demons, e dos vídeos da Canibal Filmes (principalmente das Canibal Girls!) !







O número 3, além das matérias habituais, dava destaque as já citadas "Canibal Girls" , uma tentativa minha e de Petter Baiestorf, de criar um núcleo/culto as garotas/scream-queens que atuavam nos vídeos que produzíamos, com o mesmo espírito dos zines...na raça!




...além da importante HQ "Daemonia- Bitch From Hell", escrita por mim, e com arte (Maravilhosa!!!) de Rogério Baldino & Carlos Fernando Ferreira...




....contando a origem da personagem-símbolo do fanzine ; e publicada em inglês (básico), como um agrado aos "leitores"& fãs internacionais do zine...



  (a HQ completa: :  https://shedemonszine.blogspot.com/2012/02/demonia-origem.html)


O fanzine também foi divulgado aqui, em muitos zines, e também na revista "Horrorshow" da Editora Escala, aonde passei a colaborar com uma seção sobre...Scream Queens, é claro!









O # 4 teve Debbie Rochon, Bondage, Hqs e muitas colaborações...




O # 5  (com uma tiragem de 500 exemplares distribuídos) saiu no final de Dezembro de 1997 e foi um especial sobre Vampiras...foi também o último. 





Matérias prontas para um sexto exemplar acabaram sendo publicadas em outros fanzines, principalmente no "Arghhh!" de Petter Baiestorf. Publiquei também em parceria com Baiestorf, os fanzines "Tor Johnson's Bastard Sons", e mais tarde o "B.T.C. Brazilian Trash Cinema"& "Sanguelia".










 Minha vida de fanzineiro parou ai...

...até que, em 2012, com o incentivo e apoio da atriz Gisele Ferran (que eu havia conhecido em 2010, ao atuar com ela no curta "O Doce Avanço da Faca",e aonde começamos um relacionamento/parceria em vários projetos), resolvi voltar com o SHE DEMONS, agora como um blog! 

A primeira postagem foi em 23 de Fevereiro de 2012, falando sobre a modelo & atriz britânica Pamela Green..



(A primeira postagem: https://shedemonszine.blogspot.com/2012/02/pamela-green-furacao-artistico.html )

O fanzine digital , com o tempo, foi abordando também assuntos como Arte Erótica, Temas Sexuais, e até Política. 
Retomamos contato com Debbie Rochon, Wynorski, Laudo Ferreira, Mário Labate Santiago, e outros antigos colaboradores. Ganhamos novos e preciosos colaboradores, e artes originais, retratando nossa DEMONIA  de formas diferentes e maravilhosas...



                             (Gisele Ferran encarnando em carne & osso a Demonia)



...na chamada "Galeria Noturna da Demonia", com artes da época do fanzine impresso, e recriações de artistas como Leyla Buk, Fritz Martiniano, Priscila Alba, Rosana Raven, Erik Muller Turn : https://shedemonszine.blogspot.com/2012/03/galeria-noturna-da-demonia.html . A arte atual que ilustra nossa capa é de Ivandro Godoy, com sua companheira/musa Nanda Barros como modelo!

Entrevistamos artistas gráficos, e musas como Monica Mattos, a "Naked Zombie"  Meghan Chadeayne ( via Ivandro Godoy), Jully DeLarge, e muitos outras..

...já são mais de 530 postagens, com mais de 2.100.000 acessos, e centenas de seguidores, alguns muito fiéis & incentivadores...agradeço a Todos! 



( O diretor alemão Jörg Buttgereit divulgando postagem do blog sobre Monika M., atriz de seus filmes...)


She Demons também está no Facebook (
https://www.facebook.com/SheDemonsACasaDaDemonia/ ), em sua segunda página, já que primeira foi censurada(!!); no Pinterest (https://br.pinterest.com/ccoffinsouza/she-demons-zine/ ), Tumblr (https://shedemonsblog.tumblr.com/post/56184746523/httpshedemonszineblogspotcombr201301o-senh/amp    ); Filmow (https://filmow.com/listas/blog-she-demons-zine-titulos-citados-l31668/ ); Flickr (https://www.flickr.com/photos/mariolabate/9043329092 )...




                             (Visualizações da página por países)


...enfim: FELIZ ANIVERSÁRIO She Demons! E Parabéns para Demonia, Artistas, Musas, Colaboradores & Você, Você & Todos Vocês!!!!

























Vamps & Vampiras

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"A lenda dos vampiros existe há milênios; Culturas como a dos mesopotâmicos, hebreus, gregos e romanos antigos tinham lendas sobre entidades demoníacas e espíritos bebedores de sangue que são considerados precursores dos vampiros modernos.  Quase todas as nações associaram  os bebedores de sangue com algum tipo de fantasma, morto-vivo ou demônio- dos ghouls da Arábia, à deusa Sekhmet ( a deusa da vingança e da medicina, com cabeça de leão e sede de sangue humano) do Egito.




Na região do Tibete e da Índia fala-se de uma raça de mulheres vampiras conhecida como Dakinis,consortes da temível deusa Kali (deusa da morte, destruição e renascimento).



Dakin significa "mulher celestial",nome que tenta acentuar suas características sobrenaturais. Na verdade,não há realmente nenhum traço celestial que possamos atribuir a esses vampiros.

Os Dakinis possuem a capacidade de mudar de forma à vontade;de fato, diz-se que eles podem assumir virtualmente qualquer forma, seja de um objeto como o de uma pessoa ou de um animal,embora usualmente escolham a silhueta da mulher mortal para se manifestar.

Os Dakinis alimentam-se especialmente da carne e do sangue de machos,mas conseguem viver com uma dieta frugal se estiverem apaixonados.

Também temos a lenda da Lâmia, uma rainha da Líbia que se envolveu com o deus grego Zeus. Quando Hera descobriu mais esta escapada de seu libidinoso marido, destruiu os filhos de Lâmia com Zeus. Lâmia enlouqueceu e se escondeu em uma caverna, de onde saía para se alimentar de sangue e carne de crianças! Com o tempo ela se deformou, adquirindo metade do corpo em forma de serpente...

...e a história parecida de Lilith, a primeira esposa de Adão: Ela abandonou o primeiro homem e se escondeu em uma caverna no Mar Vermelho. Deus matou seus filhos como castigo, e Lilith passou a perseguir os filhos e descendentes de Adão & Eva, estrangulando-os e bebendo seu sangue.

Apesar da ocorrência de criaturas semelhantes nessas civilizações antigas, o folclore das entidades que conhecemos hoje como vampiros se origina quase exclusivamente a partir do sudeste da Europa no século XVIII, particularmente na Transilvânia, como tradições verbais de muitos grupos étnicos da região"... 




Na Transilvânia existia a lenda dos Strigoi: "Strigoi Viu" seria um tipo de bruxa, viva e vampira. "Strigoi Mort", um morto-vivo que se alimenta de sangue. Estas criaturas podiam ficar invisíveis e/ou se transformar em animais...
"Na maioria dos casos, os vampiros são seres maus,vingativos, vítimas de suicídio ou bruxaria, mas também podem ser criados por um espírito maligno possuindo um cadáver ou sendo mordidos por outro vampiro. A crença em tais lendas tornou-se tão abundante que em algumas áreas causou histeria em massa e até mesmo execuções públicas de pessoas que se acreditava serem vampiros.



VAMP: Segundo o Dicionário Cambridge- "Uma mulher que usa conscientemente sua beleza para obter dos homens tudo o que ela quer." Uma predadora sensual, perversa e sádica. A Vamp convencional tem cabelos e roupas escuras, e é pálida...como uma Vampira!


O termo Vamp foi criado durante o cinema mudo, como um apelido para a atriz Theda Bara (1885-1955); um dos primeiros símbolos sexuais das telas, e especializada em papéis de mulheres fatais.





 Seu apelido se transformou em um termo popular para definir uma mulher bela, exótica e predadora.





Junta-se o mito dos Vampiros com o tipo de Femme Fatale/ Vamp, e temos o protótipo de todas as Sugadoras de Sangue da literatura, quadrinhos, cinema & TV! 






Outra conexão vintage entre Vamps & Vampiras apareceu no seriado (do cinema mudo) francês "Les Vampires" (1915-1916, com 6,5 horas de duração!). Irma Vep (anagrama de vampire) é uma vilã, uma das líderes de uma bizarra e perigosa gang de criminosos que aterroriza Paris. 


Não existe existe sugadores de sangue na trama tipo pulp-fiction, mas, abundam referências a morcegos, mulheres morcegos, etc.




IRMA VEP (a atriz Musidora): Vamp & vestida de Vampira...





Os vampiros (principalmente as Vampiras) evoluíram nas artes, para acompanhar os tempos. Das pálidas e submissas vampiras dos filmes da Universal...




 ...com exceção da condessa Marya Zaleska (Gloria Holden) de "Dracula's Daughter"/"A Filha de Drácula", de 1936, que era dominadora-vingativa e com tendências lésbicas...




...para as vampirinhas sensuais da Hammer...




https://shedemonszine.blogspot.com/2019/03/as-vampiras-da-hammer.html?spref=fb



 ...as vampiras lésbicas do espanhol Jésus Franco...




https://shedemonszine.blogspot.com/2013/09/soledad-miranda-primeira-musa-de-jesus.html

 ...as vampiras muito sexuais do francês Jean Rollin... 




https://shedemonszine.blogspot.com/2012/08/jean-rollin-terror-sexo-arte.html



...passando pelas vampiras alienígenas- Como a eterna Vampirella (1969) dos comics...



https://shedemonszine.blogspot.com/2013/08/a-musas-internacionais-do-terror-em.html



...ou a predadora de energia humana do romance de ficção científica de Colin Wilson " The Space Vampires" (1976)...




...eternizada no cinema por Mathilda May em "Lifeforce" ( Força Sinistra, 1985) de Tobe Hooper.. 







Mais Vampiras do Cinema Fantástico Espanhol...









Vampiras por toda parte & arte, e para todos os gostos (de sangue???)



















 Vampirinhas Tropicais: Nos quadrinhos- "Mirza a Mulher Vampiro", criada por Eugênio Colonnese em 1967, portanto, antes da famosa Vampirella...






... as vampirinhas fakes & debochadas do cinema nacional, por Ivan Cardoso...





...até vampiras em telenovela da Rede Globo...chamada: "Vamp" (1991) !!!!





Vampiras "vintage" ou "modernas"?...



















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Cassandra Rios: Erotismo Vs. Ditadura Militar

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"Cassandra Rios incomodou os militares  durante a ditadura por várias razões. A principal delas é o conteúdo erótico de seus livros, contrário a 'moral e aos bons costumes', como se dizia na época"
 (Rodolfo Londero em "Pornografia e Censura: Adelaide Carraro, Cassandra Rios e o Sistema Literário Brasileiro nos anos 1970".)
Nascida Odette Pérez Rios,em 1932, no bairro de Perdizes, classe média alta de São Paulo, filha de imigrantes espanhóis.  Cassandra Rios era seu pseudônimo - Cassandra era a sacerdotisa  que na mitologia grega profetizou o episódio do "Cavalo de Tróia". Em 1948, aos 16 anos, publicou seu primeiro livro, "A Volúpia do Pecado", uma história de amor entre duas adolescentes, se tornando a primeira autora do país de romances eróticos voltados ao universo homossexual feminino.



Na época, após ter sido rejeitado por todas as editoras de São Paulo, o livro foi publicado pela própria garota com dinheiro emprestado pela mãe, burguesa e católica! Fez tanto sucesso que chegou a ser reeditado nove vezes em pouco mais de dez anos.
Até que, em 1962, foi proibido e tirado de circulação por ofender os valores familiares. Entre 1964 a 1985, anos da ditadura, outras três dezenas de livros da escritora seriam proibidos.






Apesar da perseguição recorde, Cassandra Rios se tornou a primeira escritora brasileira a vender 1 milhão de exemplares, meta alcançada em 1970, superando escritores populares de sua época, como Jorge Amado, Clarice Lispector e Érico Veríssimo. Foi, ainda, o primeiro caso conhecido de uma escritora nacional a viver exclusivamente da venda de seus livros, nunca tendo exercido outra profissão.



Mesmo muito censurada, Cassandra era persistente, e continuava escrevendo. No final, a própria censura ajudou a transformá-la em um mito. Mais que um xingamento, a fama de 'escritora maldita' se transformou em um rótulo lucrativo para as editoras.

Ainda que fosse um sucesso de vendas entre os anos 1950 a 1980 - e de popularidade, diga-se de passagem, já que personalidades como Jorge Amado e o notório "Bandido da Luz Vermelha" eram fãs declarados da escritora - Cassandra foi perseguida e tirada de circulação com tanta ferocidade pelos militares que até hoje é difícil encontrar seus mais de 50 livros em livrarias e sebos.
"Com os direitos autorais que recebia da venda dos livros, a tia Odete levava uma vida muito confortável", lembra Liz Rios, sobrinha da escritora. "Ela tinha o apartamento em que morava, tinha uma casa em Interlagos, uma chácara em Embu das Artes e alguns carros, além da própria livraria, onde ela vendia seus livros".


Com a perseguição dos censores, Cassandra foi à falência em 1976, ano em que 14 obras da escritora foram censuradas em apenas seis meses. "Ela perdeu quase tudo e teve de fechar a livraria. Lembro que ficou arrasada nessa época, sem chão", conta a sobrinha.
Para sobreviver, Cassandra passou a colaborar com artigos para revistas e jornais e criou um pseudônimo, Oliver Rivers, para conseguir publicar livros e equilibrar as contas.
"Engraçado que com o pseudônimo masculino, a tia Odete conseguia passar pela censura e vender os livros, igualmente eróticos. Isso comprova que a perseguição era contra a pessoa Cassandra, e não só contra sua literatura", afirma Liz, lembrando que a tia era levada pelos DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) para depor com frequência, livro após livro.

Uma vez, questionada por um juiz se não tinha medo, respondeu: "Tenho sim, da minha própria coragem!"


Aqueles que conseguiam comprar as obras proibidas de Cassandra liam os livros com receio de serem descobertos.
"Escondiam meus livros debaixo do colchão, meu nome virou palavrão!", contou a escritora em uma entrevista dada em 2001 à revista TPM.
A vida de Cassandra Rios se tornou ainda mais difícil a partir de 1968, com a promulgação do Ato Institucional número 5 (AI-5), que oficializou a censura no país. Em uma entrevista à revista Realidade, em março de 1970, a escritora revelou que a censura lhe causava abalo emocional e decepção.


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"Sou uma criatura simples, comum, cheia de problemas, triste e amarga. 
A vida de escritora tem sido muito dura para mim", disse Cassandra.
"A tia Odete nunca disse isso, mas com certeza tinha medo dos militares. Ela era muito reclusa, quase não saía de casa. Acho que a perseguição da ditadura a deixou assim, reservada", opina a sobrinha. "Com certeza ela morreu decepcionada com a ditadura."
Enraivecida com a censura de suas obras e com o rótulo de pornográfica, a escritora publicou "A Santa Vaca" em 1978, uma espécie de resposta à perseguição e difamação causada pelos militares.



"Escrevi A Santa Vaca de raiva! De tanto me perseguirem, resolvi fazer pornografia, então fiz esse livro. Na introdução, está a minha intenção, a força da mulher ao ser chamada de prostituta", contou Cassandra Rios em uma entrevista.


( A "rival" de Cassandra Rios era Adelaide Carraro (1936-1992), também paulista, e escritora polêmica, com obras mesclando erotismo e política)


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Ser chamada de pornográfica nos anos 1970 era tão perigoso quanto ser chamada de comunista e, em muitos casos, poderia significar a mesma coisa.
"A liberação sexual estava intimamente ligada aos movimentos contraculturais, que, por sua vez, estavam ligados ao pensamento de esquerda", explica Londero. "Por isso, aos olhos da ditadura, editoras que publicavam qualquer coisa sobre a temática de sexualidade eram verdadeiras inimigas do Estado por serem promotoras da revolução sexual entre os brasileiros, sendo consideradas pelos militares ainda mais perigosas que a própria revolução socialista".
Porém, além de não se considerar pornográfica, Cassandra não conseguia entender por que o erotismo era algo a ser combatido pelos ditadores. "Pornografia é a intenção deliberada de chocar [...] é o sexo pelo sexo. Nos meus livros, o sexo só acontece em função do amor, para realiza-lo plenamente e sem preconceitos", esclareceu a escritora na entrevista à revista Realidade.
Em 1980, o ator/diretor/produtor John Herbert (1929-2011) roteirizou e dirigiu "Ariella", baseado no livro "A Paranoica", de Cassandra. 



A garota Ariella (Nicole Puzzi) é criada, sem saber, pela família responsável pela morte de seus verdadeiros pais. 
Ela é destratada, mas bastante assediada sexualmente também. 




Ariella parece viver confusa, principalmente por seu interesse por Mercedes (Christiane Torloni), noiva de seu irmão...



Mas, a garota planeja na verdade uma vingança, seduzindo lentamente os membros da família...
Um drama erótico de classe, com a beleza hipnotizante de Nicole Puzzi, e que foi um grande sucesso nos cinemas.

A parceria se repetiu em "Tessa, a Gata" (1982) de John Herbert, baseado no livro homônimo de Cassandra...




...novamente com Nicole Puzzi no papel principal, mais Patricia Scalvi, Zaira Bueno e Rita Cadillac...


Nos anos 1990, a escritora ganhou um programa na Rádio Bandeirantes. Durante uma entrevista ao vivo com Adhemar de Barros Filho, filho do ex-governador paulista, Cassandra foi convidada pelo político a concorrer às eleições de 1986. Ela aceitou o convite e se candidatou a deputada estadual por São Paulo pelo PDT, mas não foi eleita.


"Se ela se considerava uma subversiva? Talvez sim", reflete a sobrinha Liz. "O fato é que ela foi uma pioneira. Foi ela quem deu o pontapé inicial, ainda nos anos 50, para que hoje discutíssemos temas ligados ao público LGBT".


Cassandra Rios morreu em decorrência de um câncer em 2002, aos 69 anos, no Dia Internacional da Mulher, 8 de março. Ela nunca quis ter filhos e chegou a casar-se na igreja aos 18 anos, com um amigo. A união, contudo, era de fachada tanto para ele quanto para ela, que queria sair de casa sem chocar os pais.
Apesar disso, a sobrinha conta que tanto a sexualidade quanto os livros da tia, "uma mulher que era amorosa com os familiares e inteligente", são motivos de muito orgulho para a família Rios. Liz acredita que se estivesse viva, "ela estaria chocada com o conservadorismo, principalmente na política. Os tempos atuais a fariam lembrar tudo o que sofreu na ditadura por ser lésbica"...




Em 2013 Hanna Korich escreveu e dirigiu o documentário "Cassandra Rios - A Safo de Perdizes", com depoimentos de amigos, parentes, leitores & colegas...



"Há poucos meses atrás, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente que elogia torturadores,  defendeu um novo AI-5. Inaceitável, desprezível e nojento.
Hoje, falamos dos apagamentos históricos conectados com arte, ciência, cultura, educação e outras tantas áreas.
A Ditadura apagou Cassandra Rios da história da literatura nacional. 
Mas, ela sobreviveu. 
Sobreviremos? "


Fontes:

"Quem Foi Cassandra Rios?" (Laís Modelli- BBC News)
Wikipédia
Revista Cult


Zumbis, Chimarrão & Putarias!

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Revendo e revisitando o agora clássico e cultuado épico "Zombio 2: Chimarrão Zombies" (2013) de Petter Baiestorf, para a série de postagens no blog "irmão" Museu da Meia Noite, resolvi prestar um tributo ao filme, e as corajosas meninas do elenco: Gisele Ferran (Nilda Furacão), Miyuki Tachibana (Yoko) & Raíssa Coiota (Amélia, a crente)...




...e para contrabalançar, toda uma gama de mortos vivos coloridos & melequentos do interior de Santa Catarina...



 * Um grupo heterogêneo de sobreviventes do ataque de zumbis raivosos criados pela Erva Mate Cronenberg (contaminada por um fertilizante feito com lixo tóxico), se refugia na casa de Nilda Furacão...












...em meio ao caos, um pouco de diversão...










...vai se divertindo Klaus, mendigo safado...enquanto pode!



Os zumbis raivosos se enfrentam com os poderosos, lentos e apodrecidos mortos-vivos estilo italiano...






...uma batalha épica, e, os desajustados sobreviventes precisam lutar por suas vidas...



"Putz, que merda, este foi um dia ruim" 

                                         (Chibamar Bronx, o nosso herói)

Com um grupo de humanos como este, os zumbis não são o maior problema...



...não adianta chorar, trepar, beber ( a deliciosa Cerveja Lambidinha)...



...nem rezar, fugir...



...sobra para todo mundo, de uma forma ou de outra...






...o insano Américo Giallo (nosso outro herói) tira uma "casquinha" de uma bela "zumboa" finalmente morta...





Moral da história: O importante é se divertir! Nem que seja assistindo esta deliciosa "gorechanchada" !




Feita na raça, com graça...zumbis, tripas, chimarrão, cerveja & mulher pelada!




FICHA  TÉCNICA

Título: Zombio 2: Chimarrão Zombies

Roteiro/produção/direção: Petter Baiestorf.


Produtores Associados: Leo Pyrata, Sanzio Machado, Airton Bratz, Gisele Ferran, Gurcius Gewdner, Elio Copini e Leyla Buk.

Patrocinadores: Globalville, Shunna, Hotel Brasil, Visual Serigrafia e Fábulas Negras Produções.

Apoio financeiro: Mauro Mackedanz, AwildGarden, Diógenes Carvalho, Rubens Mello, Diogo Cunha e Família Ferran.

Direção de Fotografia: Leo Pyrata & Flavio C.Von Sperling

Edição: Gurcius Gewdner.

Efeitos Especiais e maquiagem: Alexandre Brunoro, Coffin Souza, Leyla Buk e Carli Bortolanza.

Cenários: Raimundo Lago & Paulo Cesar e equipe.

Figurino: Gisele Ferran.

Trilha sonora original: O Erro


Elenco: Airton Bratz, Miyuki Tachibana, Coffin Souza, Elio Copini, Gisele Ferran, Gurcius Gewdner, Raíssa Vitral, PC, C.B. Rot, Cristian Verardi, Marcel Mars, E.B. Toniolli, André Luiz, Felipe M. Guerra, Adriano Trindade, Douglas Domingues, Flamingo, Andye Iore, Raimundo Lago, Gabriel Zumbi, Alexandre Brunoro, Minuano, Paulo Blob, e grande elenco de zumbis.

Participação Especial: Jorge Timm (in memoriam)




                      https://vimeo.com/225099168

A Arte Safada de Armando Huerta

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Armando Huerta nasceu "morto" na Cidade do México em 1969. Ressuscitado alguns segundos depois, o menino cresceu gostando de histórias em quadrinhos e cinema. Em 1977, deslumbrado com o filme "Star Wars" (Guerra nas Estrelas), e seu universo de fantasia, iniciou seu processo criativo, passando a desenhar. Autodidata, nunca estudou arte formalmente. Em 1991, aprendeu a usar o aerógrafo, em apenas uma aula na Universidad Autônoma Metropolitana. 



Em 1993, sob influência dos livros de Hajime Sorayama, desenvolveu seu próprio estilo de desenhar Pin-Ups, tornando-se um mestre no assunto. Trabalhou na Playboy Magazine, fez capa para a "Heavy Metal" e já publicou 4 livros de ilustrações. 







Vive atualmente em uma praia nos Estados Unidos, e continua criando suas belas, poderosas e safadas garotas... Já falamos de sua arte aqui no blog...em 2012...Voltamos porque gostamos...























































Sim! Armando Huerta continua fascinado por Star Wars...



Demonia - A Origem

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DEMONIA( ou Daemonia)...personagem-símbolo do She Demons Zine...criada em 1996 por Coffin Souza & Rogério Baldino. Aqui, a história com a origem da personagem, com desenhos de Rogério Baldino & Carlos Fernando Ferreira, publicada no número 3 do fanzine. 



A história foi escrita em inglês como um agrado aos muitos "leitores" do zine fora do Brasil ( EUA, Inglaterra, Japão, Bélgica, Suécia, Turquia,Portugal, Espanha, Argentina, etc).




































































 






Marie Devereux: Scream Queen/Noiva de Drácula & Muito Mais!

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 Nascida Patricia Sutcliffe, em Londres (UK), em 27/11/1940, a linda garota dançou nua no Windmill Theatre e foi fotografada parcialmente nua quando ainda era adolescente. 






Nos anos 50, já com o pseudônimo de Marie Devereaux, fez vários ensaios eróticos em revistas, mas também teve uma breve carreira no cinema & TV, geralmente interpretando garotas sensuais em comédias, dramas e filmes de terror. 




Seu primeiro trabalho no cinema foi uma ponta como uma prostituta no terror/sci-fi trash  "Womaneater"/" The Woman Eater" (1958) de Charles Sauders...





O maluco Dr. Moran (George Coulouris) trás da Amazônia, uma rara árvore-carnívora, venerada como uma deusa. Auxiliado pelo jovem nativo/seguidor Tanga (Jimmy Vaughn), ele captura mulheres para alimentar a planta, tentando extrair um soro capaz de reviver os mortos. 



...Tanga, um fanático, causa confusões ninguém se dá bem!

Seu trabalho seguinte (outra ponta, desta vez como uma dançarina) também foi no gênero: "Grip of the Strangler" (1958) de Robert Day, com...Boris Karloff!




Nos tempos vitorianos, James Rankin ( Karloff) um escritor determinado, fica obcecado com o antigo caso em torno do "O Estrangulador de Haymarket", e pretende provar que o jovem que foi enforcado pelos assassinatos duas décadas antes era de fato inocente. As investigações o levam a um espiral de loucura, e o pacato Rankin se transforma em uma besta assassina...





Depois de aparecer  em pontas em filmes como "Serious Charge" (1959) de Terence Young, "O Tesouro do Diabo" (1959) de Alvim Rakoff & "Vidas Íntimas" (1959) de Ralph Thomas,  ela foi vista com destaque em três produções da Hammer Film!

 Primeiro, sob a direção do mestre do gênero Terence Fisher, ela interpretou uma maravilhosa seguidora da deusa Kali em "The Stranglers of Bombay"( Os Estranguladores de Bombaim, 1959)... 



...uma aventura histórica, com suspense e elementos de terror, típicos da Hammer...




...incluindo belas garotas como Marie...






 Ela foi uma das "Noivas de Drácula" em ( The Brides of Dracula, 1960), também de Terence Fisher...




Van Helsing (Peter Cushing) retorna à Transilvânia para combater o malvado Barão Meinster (David Peel), um nobre vampiro libertado do cativeiro por uma jovem professora (Yvonne Monlaur). Apesar do título, Drácula não está presente em nenhum lugar, mas temos Van Helsing e lindas vampiras!!!



 Marie faz a típica "garota-da-aldeia", seduzida e morta pelo insosso aspirante à Drácula...

...e libertada da morte como uma vampira, pela diabólica & maluca Greta (Freda Jackson)




Marie Devereaux ainda foi uma Hammer Girl em "The Pirates of Blood River" (Piratas do Rio Sangrento, 1962) de John Gilling...




...aventura de rotina (B, e quase trash!), sobre piratas liderados pelo sádico Capitão LaRoche (Christopher Lee), que atacam uma aldeia na ilha de Devon, em busca de um lendário tesouro...






...o rebelde-romântico Jonathon (Kerwin Mathews, de "Simbad e a Princesa", "As Viagens de Gulliver", "Jack, o Matador de Gigantes & mais...), volta para casa e tem que enfrentar os piratas, enquanto se envolve com a bela Maggie (Marie Deveraux)...




Ela também participou do elogiado drama de Guy Green "A Marca do Cárcere" (1961); da série "Os Vingadores" (The Avengers); comédias e filmes policiais, e depois viajou para a Itália para trabalhar em " Cleópatra "(1963), dirigida por Joseph L. Mankiewicz, com Elizabeth Taylor, Richard Burton, Roddy McDowell, Rex Harrison, e grande elenco...






... aonde foi dublê de corpo da estrela, e ainda teve uma ponta em uma cena de orgia.... 

Devereux foi para Hollywood após o a produção encerrada em Roma e apareceu na televisão e em dois filmes cult dirigidos por Samuel Fuller: O pesado drama de mistério "Shock Corridor" ( Paixões que Alucinam,1963)...


...Johnny Barrett (Peter Breck) é um ambicioso e talentoso jornalista, que finge demência para ser internado em um hospício, e tentar resolver um assassinato ocorrido dentro da instituição.  
Marie Devereaux é uma das internas da ala feminina...



 ....e  o melodrama-noir "The Naked Kiss" ( O Beijo Amargo, 1964)...



...sobre Kelly (Constance Towers) uma prostituta traumatizada,que resolve se regenerar trabalhando como enfermeira em um hospital para crianças deficientes de uma pequena cidade. 



Ela faz amizade com Buff (Marie Devereaux), outra enfermeira; se apaixona por um rico herdeiro local, mas, descobre um sinistro segredo de seu noivo...



Apesar de seu papel destacado neste elogiado drama (fotos acima), Marie decidiu se casar e ter filhos nos Estados Unidos, e se aposentou da vida artística. 
Ela faleceu aos 79 anos em 30 de Dezembro de 2019...





Dia Internacional das...Menininhas!

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"Gibi de Menininha"é uma série de história em quadrinhos brasileira idealizada pela desenhista/roteirista Germana Viana, com o objetivo de publicar histórias eróticas curtas de terror e suspense, com uma equipe criativa formada exclusivamente por mulheres. A quadrinista relembra a motivação dupla : Trabalhar com amigas/colegas & desafiar o paradigma a respeito dos quadrinhos feito por mulheres. "Pois então eu fiz um gibi de menininha para quebrar esta ideia de que mulher só faz coisa fofa".

O primeiro livro da série, intitulado "Gibi de Menininha: Historietas de Terror e Putaria" foi publicado em 2018 pela Zarabatana Books após uma campanha de financiamento coletivo na plataforma Catarse.




 Com a linda capa de Camila Torrano, o gibi de 80 páginas apresentou HQs das quadrinistas Carol Pimentel, Roberta Cirne, Clarice França, Mari Santtos, Renata C B Lzz, Ana Carolina Recalde Gomes, Talessa Kuguimiya, Milena Azevedo, Katia Schittine, Fabiana Signorini e Camila Suzuki, além da própria Germana. 







No ano seguinte, o livro ganhou o Prêmio Angelo Agostini na categoria "melhor lançamento" e o Troféu HQ Mix na categoria "melhor publicação mix".



Também em 2019, foi divulgado  o segundo volume da série "Gibi de Menininha 2- O Faroeste É Mais Embaixo" ( também será financiado através do Catarse). 





Este novo livro tem novamente capa de Camila Torrano e conta com histórias das quadrinistas Camila Suzuki, Clarice França, Dane Taranha, Fabiana Signorini, Germana Viana, Ju Loyola, Katia Schittine, Milena Azevedo, Rebeca Puig, Renata C B Lzz, Roberta Cirne e Sueli Mendes.



Mostrando suas artes, as meninas desafiam os preconceitos, e falam de terror e faroeste com muita putaria. Germana explica: “Todo mundo acha que feminista não gosta de putaria, mas eu sou uma feminista que consumo pornografia. O que a gente não gosta é relação errada de poder. No Gibi de Menininha você não vai ver estupro ou pedofilia”... 



Os gibis podem ser encontrados nas melhores lojas do ramo e na Amazon, nas Americanas, Submarino...
As garotas e sua arte estão também no facebook: https://www.facebook.com/gibidemenininha/ 

FELIZ DIA DAS MULHERES & DAS MENININHAS !!!!




Heidi Kozak: Scream Queen com Consciência Social!

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Nascida Heidi Karin Kozak em 22 de junho de 1963, Copenhagen/Dinamarca; Heidi é atriz, escritora, produtora, empreendedora e líder comunitária.




 Depois de se mudar para os Estados Unidos, estudou com artistas notáveis ​​como Anna Deveare Smith e Frank Condon na USC Theatre/Cinema School, aonde recebeu o diploma de bacharelado em Belas Artes. Começou sua carreira profissional no teatro, em Los Angeles e New York, e depois na TV, aonde apareceu em séries como "Tudo em Família" (1987), e em no episódio "Joy Ride", de "Além da Imaginação" ( The Twilight Zone, 1985-1989).




Sua primeira ponta no cinema foi no thriller-B "Cold Steel" ( O Confronto Final, 1987) escrito e dirigido por  Dorothy Ann Puzo...




...filha do escritor Mario Puzo (O Poderoso Chefão...). Um thriller sobre vingança, com Brad Davis, Sharon Stone, Adam Ant...produzido pela infame Cinetel Films, especialista em filmes de terror e policiais de muito baixo orçamento e criatividade. Que é o caso do único filme de Dorothy...
Heidi faz uma garota de uma gang de rua.

Então, ela teve um papel de destaque em "Slumber Party Massacre II" (Massacre, 1987) de Debora Brock, produção de Roger Corman...




Courtney (Crystal Bernard), e os outros membros de sua banda de rock vão para a mansão dos pais de uma amiga para curtir o fim de semana,ensaiar com a banda e se divertir com os namorados. 




Acontece que Courtney é a irmã mais nova de Vallerie do primeiro filme, crescida agora, mas sofrendo pesadelos macabros sobre o massacre na casa dos Cravens. Os sonhos de Courtney são na verdade os de sua irmã, que está em uma instituição mental, e vão se tornando realidade e atingindo a todos...





...na figura fantasmagórica de um rockeiro psychobilly (Atanas Ilitch) armado com uma guitarra mortal!







Heidi Kozak é Sally Burns, a baterista do grupo, e sua morte é a mais gore deste terror adolescente influenciado por "Nightmare on Elm Street"...







Já batizada no gênero, Heidi foi escalada para "Friday the 13th Part VII: The New Blood" ( Sexta-Feira 13, Parte 7: A Matança Continua, 1988) de John Carl Buechler...



...O acampamento Crystal Lake opera pacificamente há anos, desde Jason foi acorrentado no fundo do lago. Mas, o psiquiatra Dr. Crews (Terry Kiser) leva para lá a sua jovem paciente Tina Shephard (Lar Park-Lincoln), que quando criança teve uma experiência traumática no local. O Dr. Crews não é o que parece, ele obviamente está mais interessado em explorar as habilidades psíquicas de Tina do que em ajudá-la. Não demora muito para que os poderes de Tina soltem Jason acidentalmente do que deveria ter sido sua cova n'água.




Uma espécie de "Jason vs. Carrie", dirigido pelo maquiador Buechler, e com Kane Hodder vivendo pela primeira vez o assassino imortal. 




Heidi faz o papel de Sandra, uma típica garota-vítima da série, e que comete dois erros clássicos: transa com seu namorado, e depois vai nadar nua no lago...







...sendo afogado por Jason...







...então ela se envolveu com "A Sociedade dos Amigos do Diabo" (Society, 1988) de Brian Yuzna...




...O adolescente de Beverly Hills, Bill Whitney (Billy Warlock), tem tudo:  família rica, boa aparência, popularidade, uma bonita líder de torcida (Heidi Kozak) como namorada - e uma "bad girl" (Devin DeVasquez) que o deseja.




 Mas ele se sente desconectado dos seus pais, e de seus amigos abastados. Quando uma fita cassete implica sua família em uma orgia incestuosa e doente, Bill decide investigar pelo bem de sua sanidade. Mas, escondido sob a superfície de seu mundo suburbano brilhante, esconde-se algo muito mais sinistro do que ele jamais poderia imaginar ...



...um mal enraizado na sociedade, camuflado na política e na cultura, e formado pela classe rica/dominante, que perdeu todo o senso de humanidade.
 




Debut do produtor Yuzna na direção, com um filme com visual típico das comédias adolescentes dos anos 80, mas que se mostra um body-horror crítico e polêmico. O filme foi rodado em 1989, mas só conseguiu estrear nos EUA em 1992, com 4 minutos de cortes em sua bizarra sequencia final!



Em 1993, Heidi apareceu em 10 episódios da série de TV "Doutora Quinn" (Dr. Quinn, Medicine Woman)...




Ela se casou com David Haddad, e eles tem 3 filhos. 
Empreendedora apaixonada e líder comunitária, Heidi fundou uma empresa conhecida como "The Box Girls" que colocou os jogos/aplicativos de conversa / quebra-gelo no mapa. Uma grande parte dos lucros das vendas de mais de 35 produtos Box Girl foi doada para instituições de caridade próximas ao seu coração. Heidi vendeu "The Box Girls" em 2012 para a empresa de brinquedos "Melissa and Doug" para que pudesse retomar sua carreira de atriz e escritora. 




Heidi também atuou nos conselhos de organizações de caridade, incluindo "P.S. Arts", "Vista Del Mar Children's Service" e "Federação Judaica". Ela recebeu vários prêmios filantrópicos, incluindo o "The Ruby Award" por sua liderança e serviços prestados à comunidade de Los Angeles...

Pam! Pam! Pam! Pam Grier!!!

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Atriz, escritora, símbolo sexual, psicóloga formada, carpinteira por hobby, filantropa, deusa do Blaxploitation, ativista de causas sociais, mulher forte & heroína nas telas & na vida real...tudo isto e muito mais é nossa Musa Pam Grier.



 Nascida Pamela Suzette Grier em maio de 1949 na Carolina do Norte, EUA. De família simples, seu pai era mecânico da Força aérea e sua mãe enfermeira, gostava muito de estudar e queria ser médica.




 Trabalhando em dois empregos para ajudar nos estudos, Pamela decidiu entrar em um concurso de beleza no Colorado, de olho em um razoável prêmio em dinheiro. Sua beleza incomum: negra, grandes seios, rosto exótico com olhos negros amendoados (sua família é uma mistura de negros, índios Cherokee e chineses!) chamaram a atenção de um dos jurados, que era agente de uma dupla de atores hollywoodianos. Ele sugeriu que ela se mudasse para Los Angeles e se juntasse, ao então crescente movimento de atores negros. A princípio ela recusou a proposta, preocupada com a reação de sua família, mas o esforçado agente procurou sua mãe e fez garantias sobre sua segurança e estudos. Mesmo apavorada com a mudança para uma cidade grande, ela passou a frequentar a aclamada UCLA, mas a princípio interessando-se mais pela parte técnica por detrás das câmeras. “Quando eu via as pessoas nos filmes, eu pensava Meu Deus, estas não são as pessoas que eu encontro na lanchonete, não são as pessoas que eu vejo na vida real! Aonde eles encontram esta gente?”
                                           
 (entrevista a Catherine Carson para a revista Femme Fatales).

Contrariando seu agente, ela procurava papéis mais realistas, onde ela pudesse parecer consigo mesmo.
"A primeira pessoa que acreditou em mim, me deu uma chance e se transformou em meu mentor foi Roger Corman" (F.F.).

 Para a New World Pictures de Corman, Pam Grier fez 3 filmes W.I.P.(mulheres na prisão) : “ Big Doll House” (As Condenadas da Prisão do Inferno, 1971) de Jak Hill, "Women in Cages" (1971) de Gerardo de Leon (co-produção filipina; Pam é creditada com seu nome original, e vive a sádica guarda Alabama) e “The Big Bird Cage”(1972) também de Jack Hill...














Pam Grier em cenas de seus W.I.P, e contracenando com Sid Haig, seu mais frequente companheiro nas telas, e amigo pessoal!


No início dos anos 1970, Grier teve um relacionamento com o jogador de basquete Lew Alcindor. Quando se converteu para o islamismo e mudou o seu nome para Kareem Abdul-Jabbar, ele a pediu em casamento, mas com a condição de que ela se convertesse. Um dia, Abdul chegou e simplesmente disse que se casaria com outra mulher às 14:00, a menos que Grier aceitasse o pedido. Vendo que levaria uma vida submissa, ela recusou - e ainda o parabenizou pelo seu dia.

O diretor filipino Eddie Romero tinha um projeto ambicioso: refilmar o clássico “Island of the Lost Souls” (A Ilha das Almas Selvagens, 1933), sobre um cientista que cria uma raça de animais-humanos em uma ilha remota ( baseado no romance A Ilha do Dr. Moreau de H.G.Wells). Sua associação com Roger Corman na co-produção lhe rendeu a colaboração do ator John Ashley, e também a participação de Pam Grier na ficção científica de terror “ The Twilight People” (A Revolta dos Monstros, 1972)...



Pam vive a perigosa e sexy Aysesa-  A Mulher-Pantera um papel perfeito para ela ,apesar da maquiagem muito pobre: nariz, bigodes & dentes “felinos” (de plástico) e mãos peludas e com garras...







Um ano depois de sua boa experiência com Corman, Pam assinou um contrato com a AIP de Sam Arkoff e estrelou “Coffy” ( Coffy: Em Busca da Vingança,1973) de Jack Hill, um filme de ação, sobre uma enfermeira que vinga sua irmã, envenenada por heroína contaminada, eliminando traficantes, viciados, e outros criminosos envolvidos com o tráfico. 







O filme rendeu rapidamente três vezes o seu orçamento, e catapultou Pam Grier ao trono de “Diva do Drive-in” e uma das pioneiras Deusas do gênero mais tarde batizado de “Blaxploitation”.





"Enquanto promovia "Coffy", Grier conheceu o ator Freddie Prinze e eles começaram a namorar. Os dois chegaram a cogitar um casamento, mas ela tinha receio quanto ao  histórico dele de depressão e uso de drogas.
Em 1977, uma certa noite, Grier ligou para Prinze que, desesperado, falou que estava sem dinheiro, tinha perdido a casa, não tinha mais amigos e que sua carreira havia acabado. Prinze falou que estava sem comer ou dormir e que tinha uma arma com ele. Grier disse que arrumaria o dinheiro, que isso não era problema - apesar do seu medo de que fosse tudo para drogas. Ela queria correr até lá, mas sentia que não devia. Havia ali um perigo com o qual ela não sabia lidar. No dia seguinte, Grier foi informada que Prinze havia sucumbido à depressão e se matou."

                                                                                          (colaboração de Zé Kowalski)

Ela viveu Lisa Fortier, uma feiticeira vodu, na continuação de um dos mais conhecidos filmes do gênero “Scream,Blacula Scream”( Os Gritos de Blácula, 1973) de Bob Kelljan...




...  sequência de “Blacula” (Blácula- O Vampiro Negro, 1972) de William Crain, com William Marshall como o príncipe negro vampiro Manuwalde...




 Logo Pam pularia para vários papéis agressivos, normalmente destinados a atores masculinos.



Em “Black Mama, White Mama” (Marcadas Pelo Sexo e Violência”, 1974) de Eddie Romero, outro violento drama carcerário feminino rodado nas Filipinas , ela vive uma prostituta, que se une a uma garota branca fugitiva e revolucionária (Margaret Markov)), para escapar da prisão. 




Outro grande sucesso de bilheteria da época seria a comédia de ação “Foxy Brown” (1974) de Jack Hill...


... onde ela vivia a personagem título, uma linda mulher, que finge trabalhar como prostituta de luxo para caçar os bandidos que mataram seu namorado (um policial infiltrado em uma operação), transformando-se em uma super-assassina, que esconde sua arma em seu cabelo "Afro"! BAAADSSSS!!






 Ao seu lado, figuras Cult como Sid Haig (novamente) e Antonio Fargas. 

“Eu fiz estes papéis porque eles apresentavam mulheres em posições de poder. Acho que fui uma imagem boa, positiva para as mulheres negras, mas estes filmes se tornaram redundantes e eu não gosto de redundância”

                        (falando sobre Blaxploitation na revista Femme Fatales).

Longe das ruas de metrópoles e armas de fogo estava o seu personagem em “The Arena”( Naked Warriors/La Rivolta delle Gladiatrici),1974) de Steve Carver.




 Uma espécie de “Spartacus-de saias”, na Bretanha em 44 A.C., durante o reinado do império romano. Grier faz a guerreira Manawi da Nubia, novamente dividindo o estrelato com a loirinha Margaret Markov! 





Um “Peplum”feminino, co-produzido por Roger Corman na Itália, trazia na equipe técnica (direção de fotografia e direção de segunda unidade) Joe D’Amato (Aristide Massaccesi) conhecido futuramente como diretor prolífico de filmes de horror-gore e pornôs hard-core.




Voltando ao seus personagens policiais contemporâneos , Pam fez também para a A.I.P. "Sheba, Baby" (1985) de William Girdler...


...sobre uma detetive particular de Chicago, que retorna a sua cidadezinha do interior para ajudar seu pai a brigar contra gangsters...

....e "Friday Foster" (1975) de Arthur Marks...



....agora vivendo uma fotógrafa que testemunha um atentado e se vê em meio a uma perigosa conspiração racista que visa eliminar líderes negros...




...ou seja, variações dos seus personagens Coffy & Foxy...

Apesar da fama e cachês altos, Pam Grier não mudou seu jeito de ser e passou a fazer trabalhos voluntários com mulheres negras pobres e gangs de ruas e sempre recusou a vida de estrela: “Feijão e arroz é que faz você crescer, não um carro de luxo ou um endereço sofisticado. Eu corto minha própria grama, lavo minha caminhonete e economizo uns U$ 15 no processo.”

                                              ( entrevista para Thomas Johnson, revista OUTRÉ)



Em 1977, ela fez um papel na aventura-biográfica "Greased Lightining"  com o comediante Richard Pryor com quem Grier iniciou um relacionamento íntimo bem peculiar. 




"Ela o ajudou em várias questões, sendo uma delas, inclusive, a alfabetização: em uma viagem a Barbados, Pryor confessou que, devido a pouca educação, ele não conseguia ler fluentemente. Grier então o ajudou a ler "Moby Dick", "Guerra e Paz" e outros clásicos - é isso mesmo, ela o ensinou a ler.




Enquanto filmava "Loucos de Dar Nó" (Stir Crazy, 1980), Pryor usava tanta cocaína e bebia tanto, que o diretor Sidney Poitier ligou para Grier pedindo ajuda, dizendo que Pryor estava descontrolado, a equipe estava irritada e todos tinham medo de perder seus empregos, já que a produção estava 10 semanas atrasada por causa dele e o estúdio queria engavetar de vez as filmagens. Ao chegar no set, Grier viu Pryor usar uma quantidade monstruosa de cocaína. Os dois conversaram e ele disse que tentaria parar, pois não queria desapontá-la.




Isso, claro, não aconteceu.

Na Hollywood dos anos 70, cocaína estava por todos os cantos, em todas as mansões e sets de filmagens. Até mesmo mulheres que nunca haviam usado estavam com a droga nos seus organismos, como aconteceu com Grier. Em uma visita ao médico, ele disse:

- "Pam, eu preciso te falar de uma nova epidemia que tem tomado conta de Beverly Hills neste momento: é um acúmulo de resíduos de cocaína na região do colo de útero e na vagina. Você tem isso", ele disse. "Você está usando drogas?"

- "Não", ela respondeu assustada.

- "Bem, é muito perigoso", o médico continuou. "O seu parceiro tem colocado cocaína no pênis pra manter a ereção?"

- "Não que eu saiba. Não é como se tivéssemos uma pilha de cocaína ao lado da cama e ele passasse o pênis nela toda vez que fizéssemos sexo!"

- "Você não acha que ele pode fazer isso no banheiro antes de ir para a cama?", ele perguntou.

- "É uma possibilidade", ela disse. "Sabe, eu estou namorando Richard Pryor".

- "Olha só, se ele não está colocando no pênis, então é pior: a cocaína vem pelo líquido seminal"

O médico ainda perguntou se ela sentia os seus lábios anestesiarem quando fazia sexo oral, no que ela respondeu que sim.

Um dia, Grier recebeu a ligação do jogador/ator Jim Brown dizendo que ela deveria ir até ele, pois Pryor poderia não sobreviver àquela noite. Ela recusou, justificando que Pryor a desrespeitou demais. E o próprio Pryor dizia que se você desrespeita alguém e essa pessoa continua ao seu lado, então essa pessoa não tem autoestima e a gente pode fazer o que quiser com ela - como mentir ou roubar. E Grier ainda disse que, se ele quisesse ajuda, Pryor teria que sair da cama sozinho e caminhar sozinho.

Uma noite, depois de dias cheirando cocaína e bebendo Bacardi 151 (uma bebida que é 75,5% álcool e cuja tampa vem com proteção antichamas), Pryor jogou a bebida em si mesmo a ateou fogo. Ele saiu correndo pela rua da sua casa até a polícia encontrá-lo e apagar as chamas.


Quando Pryor tentava voltar a trabalhar, Eddie Murphy organizou um evento beneficente - isso na primeira metade dos anos 80. Murphy convidou Grier, que atendeu ao convite. Ela entrou no local, o cumprimentou e foi embora. Apesar de tudo, ela sempre se posicionou a favor do comediante, apoiando-o em sua arte."

                                         (colaboração de Zé Kowalski)


Com o declínio do ciclo  de cinema “Black”, Pam faz algumas inevitáveis participações em séries de TV como: “O Barco do Amor”, ”Miami Vice” e “Raízes - As Novas Gerações”, até ser escalada para o papel de Charlotte, uma prostituta assassina no drama policial “Fort Apache, The Bronx” ( Inferno no Bronx, 1981) de Daniel Petrie com o astro Paul Newman.




 Ela passou três semanas se preparando para o papel, conhecendo pontos de comércio de drogas e entrevistando prostitutas de rua para saber como elas se protegiam. 




“A lâmina afiada que Charlotte usa para cortar a jugular de um inimigo foi ideia minha...”

                                                                                  (Outré)


Sua forte performance no papel renovou sua carreira. Enfrentando novos desafios, ela estreou em uma peça de teatro da Broadway, “Fool For Love” de Sam Shepard e acabou recebendo o prêmio Image Award de melhor atriz do ano de 1985. Ela foi também, uma bruxa terrível no terror da Disney “Something Wicked This Way Comes” ( No Templo das Tentações,1983) de Jack Clayton, baseado em um livro (e com roteiro) de Ray Bradbury...






Pam foi uma feroz caçadora de homens em “The Vindicator” (Roboman, 1986) de Jean-Claude Lord, um filme barato de ação e ficção científica, e que inspirou o “Robocop” (1987 ) de Paul Verhoven !






 Ela foi a parceira do canastrão-fodão Steven Seagal em sua estréia no cinema em “Above the Law” (Nico, Acima da Lei, 1988) de Andrew Davis...





.... vivendo a policial “Jacks” Jackson Delores, nitidamente calcada em suas mulheres fortes dos anos 70. 




Nesta época, Pam Grier lutou bravamente contra um inimigo muito real, um câncer cervical, em estágio avançado. Os médicos disseram que ela tinha menos de 18 meses de vida. Após um longo tratamento quimioterápico, Pam venceu mais um vilão!!!!!

Em 1990 ela voltou como uma  perigosa & durona professora- robot em “Class of 1999” (A Guerra dos Donos do Amanhã) de Mark Lester...







.... e participou da comédia de ficção “Bill & Ted Bogus Journey” (Biil e Ted, Dois Loucos no Tempo, 1991) de Peter Hewitt com um então adolescente Keanu Reeves. 






Grier fez uma memorável participação em “Posse” (Posse- A Vingança de Jessie Lee, 1993) de Mario Van Peebles, um western sobre um grupo de soldados negros que em 1892 foge de um coronel tirânico e racista.




 Uma inteligente retomada do gênero Blaxploitation, com a participação de Paul Bartel, Isaac Hayes e Melvin Van Peebles (pai do ator/diretor e considerado o precursor do gênero como seu “Sweet Sweetback’s Baadassss Song” de 1971). 




John Carpenter escreveu um papel especial para ela na continuação de seu sucesso “Fuga de Nova York” (1981). 




Para ajudar o herói/bandido Snake Plissken (Kurt Russell) contra uma multidão de marginais e guerrilheiros em “Escape From L.A.” (Fuga de Los Angeles, 1996), aparece a sensual e perigosa Hershe Las Palmas, que na verdade é um transexual que se chamava Carcajake Malone, antigo parceiro de Snake!!!







Na comédia de ficção científica “Mars Attacks!” (Marte Ataca!, 1996) de Tim Burton, Pam faz uma participação como Louise Williams, esposa de Byron Williams, vivido por seu antigo parceiro em aventuras dos anos 70 Jim Brown.






Pam Grier conheceu Quentin Tarantino por intermédio de um amigo, enquanto dirigia por Los Angeles. O diretor havia acabado de ganhar a Palma de Ouro em Cannes e era o cineasta mais visado naquele momento. Nessa conversa, Tarantino disse que estava escrevendo um papel para ela e que enviaria o roteiro assim que terminasse. Grier concordou com certo desdém, como quem já ouviu muitas promessas do tipo.




Seis meses depois o roteiro foi entregue na sua casa. Ao recebê-lo, Grier caiu em lágrimas. Ela afirma que nunca alguém havia olhado para ela com tanto carinho, já que o diretor havia destrinchado todos seus personagens de todos os seus filmes...

Foi o  maior tributo prestado a Pam Grier, suas personagens e ao Blaxploitation, Quentin Tarantino adaptou a novela de Elmore Leonard "Rum Punch", e a transformou em “Jackie Brown” (1997). 



A história de uma aeromoça (Grier) que faz um “extra” contrabandeando dinheiro do México para os EUA e se transforma na peça principal em uma luta de policiais corruptos e honestos, traficantes de armas, viciados e um agente de custódia por meio milhão de dólares...




... em mais uma das colagens de referências e homenagens típicas do diretor, não esquecendo de colocar uma ponta e homenagear também o eterno feioso-simpático Sid Haig...



Foi uma descoberta para as novas gerações, e Pam voltou com toda força, principalmente na televisão americana onde participou ativamente em séries e filmes especiais.

Pam Grier fez uma volta aos filmes de prisão com sua participação na ação-futurista “Fortress 2: Re-Entry” ( A Fortaleza 2, 2000) de Geoff Murphy, com Chistopher Lambert.





 O diretor John Carpenter a escalou  novamente,  agora no papel da Comandante Helena Braddock em seu misto de Sci-Fi, horror e ação “Ghost of Mars” (Fantasmas de Marte, 2001)...






Pam contracenou com o rapper Snoop Dogg no terror “Bones” (Bones- O Anjo das Trevas, 2001) de Ernest Dickerson...



... sobre um respeitado e amado protetor do bairro (Dogg), que é traído e brutalmente assassinado por um policial corrupto, e volta 22 anos depois como um fantasma vingativo! 





 Pam Grier vive sua ex-amante, Pearl, que também acaba sendo ameaçada pelo terrível Bones! 


 Ela esteve com Eddie Murphy em sua comédia de ficção científica "Pluto Nash" (2002)...




 ...ela voltou a ser uma sádica guarda de uma prisão feminina em “Bad Girls Behind Bars” (2005) de Sharon Zurek...na verdade, uma bem humorada compilação de cenas de filmes W.I.P. de quatro décadas diferentes. As cenas de Pam Grier de botas e com seu chicote, são de "Women in Cages" (1971)!!!





Nossa atriz/escritora/psicóloga etc. continua muito ativa em todas as suas múltiplas atividades, entre 2004 e 2009, participou da série “The L World“. Em 2010, esteve em 3 episódios de “Smallville“ (As Aventuras do Superboy), atuando como vilã. Ainda em 2010 participou do horror/suspense/trash sobre uma casa-mal-assombrada “The Invited” de Ryan Mc Kinney...




Pam Grier fez uma ponta no filme de ação e homenagem aos filmes chineses de artes marciais "The Man With Iron Fists" (O Homem Com os Punhos de Ferro, 2012) de/e com RZA (músico de Hip-Hop, fundador do grupo Wu-Tang Clan...)



Ela continuou aparecendo em filmes para a TV, séries, comédias, e até em video games...





 ...e está presente em 22 episódios da tele série "Bless This Mess" (2019-2020)!




Fôlego de gata...ou de...Mulher-Pantera!


















Pamela Suzette Grier é uma atriz americana, que ficou conhecida por viver uma série de mulheres fortes & sensuais em filmes de prisão, blaxploitation, policiais, terror, sci-fi, comédias, dramas, etc...  

A lendária atriz Pam Grier, ícone do blaxploitation, não apenas viveu mulheres fortes no cinema. Ela foi uma delas!!!!




Arte & Sexo : A Transgressão Criativa de Pierre Molinier

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Membros entrelaçados, criaturas de muitas pernas e cabeças, corpos deformados & imagens explícitas de órgãos sexuais, não eram apenas referências visuais destinadas a chocar; o trabalho erótico extremo de Pierre Molinier  é onírico e revelador .


 Acontece que Molinier era gay e travesti, e através de seu trabalho empregou seu corpo e o de conhecidos para criar visões de uma identidade híbrida, livre de noções tradicionais de gênero.



Molinier nasceu na França em 1900, e aos 18 anos se mudou para a cidade de Bordeaux, aonde começou a assumir a sua sexualidade e entrou em contato com a cultura underground efervescente dos anos 20.  



Ao conhecer o processo fotográfico, “o artista percebeu que a fotografia tinha o poder de confundir a realidade, refletindo uma imagem mais fiel de si mesmo que seu espelho e fornecendo o meio perfeito para realizar sua própria transformação no ser ideal: o andrógino, meio homem, meia mulher ”, explica Christophe Lunn, da Artcurial (casa de leilões francesa que divulgou e vendeu seu trabalho .



O processo em que Molinier trabalhava suas imagens/fotomontagens - cortando-as e remontando-as, pintando-as com tinta e refotografando-as - refletia o aspecto transformador de seus súditos e a ambiguidade fluida de sua sexualidade.




Nos anos 50, André Breton escritor, poeta e líder do Movimento Surrealista na literatura e nas artes) se correspondeu longamente com Molinier, e reconheceu não apenas um espírito afim, mas alguém cujas sensibilidades graficamente eróticas talvez superassem a sua. 



"Ele tentou trazer Molinier para dentro de seu círculo com uma exposição de Paris de suas pinturas em 1956, mas após uma exibição de 1959 de suas pinturas/fotografias no Salon de Bordeaux, o grau de sua perversidade artística foi considerado demais para a elite cultural francesa. O homem que Breton chamou de "mágico da arte erótica" foi evitado e mais tarde, pobre e com a saúde debilitada se suicidou em 1974, atirando em si mesmo com uma pistola"... 



A morte condizia com a lápide que o artista havia construído para si 26 anos antes, onde se lia: "Aqui jaz Pierre Molinier, nascido em 13 de abril de 1900, falecido por volta de 1950. Ele era um homem sem moral; e honra; inútil orar por ele ".



Após a publicação póstuma de um livro de suas obras e uma exposição de 1979 dedicada a ele no Pompidou Center, Molinier recebeu atenção renovada. Seu trabalho foi exibido na Bienal de Veneza de 2013 e, em 2015 foi leiloada na Artcurial, o artista esquecido do surrealismo recebeu muita tardiamente o que lhe era devido...



Pesquisas: Wikipédia, AnOther Mag, British Journal of Photography, Artnet.


















Mara Corday: A Bela & as Feras Gigantes!

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Mara Corday nasceu Marilyn Joan Watts, em 3 de Janeiro de 1930, em Santa Monica, California,USA.
Acompanhada de sua mãe, aos 15 anos mudou-se para Hollywood e começou sua carreira artística como dançarina na filial do famoso teatro-restaurante Earl Carrol Theatre em Sunset Boulevard, enquanto também fazia bicos como arrumadeira e modelo.
Então, ela adotou o nome artístico Mara Corday-  "Porque me fazia parecer mais exótica. O nome Mara veio de uma tocadora de bongô que me chamava de Marita quando eu estava trabalhando como arrumadeira no Teatro Maia ; o nome Corday foi retirado de um frasco de perfumes". 
                                                    (entrevista para Tom Weaver em 2004)

Mara fez sua estreia no cinema no romance-musical "Two Tickets to Broadway" (Vinho, Mulheres e Música, 1951), em duas pontas não creditadas; e na TV, na série "As Aventuras de Kit Carlson" (1951-1953) em quatro episódios, sempre vivendo mulheres "exóticas".

 Logo ela estaria  em três filmes de aventura de 1952 : pontas em "O Filho de Ali Babá"& "Chamas da Ambição"...





...E um pequeno, mas destacado papel em "A Nave do Tesouro"...




Mara foi uma nativa em "Tarzan and the She-Devil" (Tarzan e a Mulher Diabo, 1953), com Lex Barker em seu último filme como o herói das selvas  ...




...E uma das "Escravas do Harem" (Yankee Pasha, 1954)...

Mara assinou um contrato com a Universal-International, e começou a receber papeis de mais destaque, principalmente em Westerns. Ela foi o par romântico de Lex Barker em "A Caravana da Morte" (The Man from Bitter Ridge, 1955) de Jack Arnold...





...o diretor então a escalou para seu primeiro papel em um filme de Terror/Sci-fi : "Tarântula!" (Tarantula, 1955) de Jack Arnold...




 - O Dr. Matt Hastings (John Agar) investiga a morte do cientista Eric Jacobs (Eddie Parker), estranhamente deformado. No laboratório isolado no deserto do Arizona, ele encontra o Pr. Deemer (Leo G. Carroll) responsável por pesquisas com um hormônio de crescimento. 




Deemer é atacado por outro homem deformado, e uma de suas cobaias escapa: uma tarântula de tamanho enorme.




Chega á cidade a bela Stephanie Clayton (Mara Corday), contratada para ser a assistente de laboratório de Deemer, e que se envolve com Hastings. Um rastro de morte e destruição na região, revela finalmente que a tarântula agora é uma criatura gigante!




Stephanie cuida do Prof. Deemer, agora também deformado por acromegalia provocada por suas pesquisas. 




A tarântula ataca o laboratório e ela descapa por pouco!!!


                        Corday saiu-se muito bem como Scream Queen ...


No final, caças da Força Aérea fazem churrasquinho de aranha com bombas de Napalm. Entre os pilotos dos caças, a ponta de estreia de um jovem ator chamado Clint Eastwood, amigo para sempre de Mara...



Na sequência, ela esteve em 5 westerns, tendo co-estrelado o faroestão B " Naked Gun" (1956)...




Seu destaque em "Tarântula", a levou a enfrentar "The Black Scorpion" (O Escorpião Negro, 1957) de Edward Ludwig 



 Na pequena vila de San Lorenzo no México, o gado aparece morto, as pessoas desaparecem e carros são encontrados em pedaços. Os geólogos Hank Scott (Richard Denning) e Arturo Ramos (Carlos Rivas) chegam ao local com várias perguntas, e conhecem a dona de uma fazenda, Teresa (Mara Corday), que está  tentando  manter sua força de trabalho em  meio  aos estranhos acontecimentos.




 Hank e Arturo chegaram à região para pesquisar um vulcão recentemente formado, mas as estranhas ocorrências  mudam o rumo de seu trabalho. Os culpados logo se revelam: uma legião de escorpiões gigantes-pré-históricos que surgiram ao mesmo tempo que o vulcão…



 Com alguns ótimos efeitos de stop motion, cortesia de Pete Peterson e supervisão do mestre Willis O'Brien, "The Black Scorpion"  apresenta um espetáculo monstruosamente divertido! 




Mara Corday e Richard Denning conseguem uma ótima química na tela, e ela parece estar realmente se divertindo com seu papel, nesta co-produção "B" independente...


Depois de aranha & escorpiões agigantados, Mara Corday enfrentou também um...uma...garra gigante em "The Giant Claw" (O Ataque Vem do Polo", 1957) de Fred F. Sears






Aparentemente um OVNI está ameaçando e fazendo aeronaves desaparecerem. O engenheiro da aeronáutica civil Mitch (Jeff Morrow), um dos primeiros a testemunharem o fenômeno, é desacreditado pelos colegas e autoridades. 
Quando o avião em que ele viaja junto com a bela matemática Sally Caldwell (Mara Corday), também é atacado, eles  sobrevivem e acabam esbarrando na verdade: o objeto voador perigoso é um pássaro gigante & monstruoso (!??) alienígena e com um escudo de força antimatéria...



Em New York, o monstro ataca o edifício Empire State (local preferido para criaturas gigantes) e o prédio das Nações Unidas, até ser derrotado por uma arma de isótopos, que elimina seu escudo e permite que a criatura esquisita seja bombardeada...







...bombardeada mesmo, foi esta produção de sci-fi/terror de baixíssimo orçamento! O filme na verdade tem clima e talvez tivesse melhor reputação/recepção, se não fosse seu "astro maior". O produtor "B" Sam Katzman inicialmente queria os efeitos de Stop-Motion de Ray Harryhausen para dar vida a criatura. Na falta de verba, optou por um estúdio de efeitos especiais mexicano, que fez o que pode- uma marionete desengonçada e com um visual muito trash!



Com o tempo, o filme adquiriu o status cult, e seu pássaro-monstro hilário é reverenciado como um ícone do gênero classe-z...




Nesta época, Mara casou-se com o ator Richard Long, com quem já namorava a uns dois anos. Eles viveram juntos durante 17 anos e tiveram 3 filhos.

Seu último trabalho para o cinema (na época) foi o drama policial/exploitation "Girls on the Loose" (Discípulas do Mal, 1958) de Paul Henreid...




Vera (Mara Corday) dirige uma boate que serve para esconder suas verdadeiras atividades: um bando sexy e perigoso de mulheres criminosas. Os problemas começam quando sua irmã boazinha Helen (Barbara Bostock) começa a namorar um policial...



Mara se saiu muito bem como vilã, e estava mais linda do que nunca...



...tanto que foi eleita "Playmate" da revista Playboy em outubro de 1958, e apareceu em outras páginas e capas de revistas ao redor do mundo...







Entre 1959 e 1961, Mara Corday fez apenas participações em algumas séries televisivas, se aposentando então para cuidar de sua família...

...Mara ficou viúva em 1974, e não tinha mais pretensões artísticas. Em 1977, seu velho amigo Clint Eastwood praticamente exigiu uma participação sua em seu thriller de ação "Rota Suicida" (The Gauntlet)!




Ela vive a policial durona Jail Matron (!?), e mostra que continua talentosa!



Ela voltaria como uma garçonete de uma cafeteria que despeja açúcar no café do Tenente Harry Callahan (Clint), e é feita refém, na icônica sequência do filme "Impacto Fulminante" (Sudden Impact, 1983) de Clint Eastwood...



...em uma ponta em "Cadillac Cor-de-Rosa" (1989), e também em "Rookie: Um Profissional do Perigo" (1990), ambos de/e/com Clint Eastwood...seus últimos filmes...


















Joyce Mandel/Gibson/Alexis Love: A Reinvenção de Uma Deusa

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Joyce Mandel nasceu em 10 de março de 1950 em Los Angelas, USA. 
Sua etnia russo-romena lhe dava uma beleza exótica, Joyce era baixa e magra;  mas com seios enormes, belas pernas, bunda gostosa e um rosto lindo.  




Aos 17 anos estreou no cinema em uma ponta não creditada em "The Trip" (Viagem ao Mundo da Alucinação, 1967) de Roger Corman...




...neste clássico "drug movie", durante as viagens de LSD de Paul Grove (Peter Fonda), uma cena em uma boate, Joyce aparece dançando nua com os seios pintados...





Joyce apareceu modelo pin-up na edição de março de 1969 da revista Modern Man, e depois em várias outras publicações, às vezes creditada como Rinah "a mulher ideal" ...





 Mais tarde, nos anos 70, ela apareceu em publicações como Girl Illustrated, Gent e Penthouse com o nome de Joyce Gibson, e seu corpo anteriormente magro havia se desenvolvido - seus seios estavam maiores - agora ela era uma mulher voluptuosa...






Ela ganhou um papel "sério" no drama "O Mundo Foi Minha Ilusão" (T.R.Baskin, 1971) de Herbert Ross, com Candice Bergen, Peter Boyle e James Caan...mas, logo estrearia no mundo do sexploitation com "Street of a Thousand Pleasures" (1972) de William Rotsler...



Joyce vive uma das garotas de destaque, escravas no harém de um sheik iraquiano; assim como a belíssima Uschi Digard (uma das musas de Russ Meyer)...







Ela teve uma ponta na comédia/documentário fake/ sexy/trash "Linda Lovelance for President" (1975) de Claudio Gúzman & Arthur Marks...


...assim como em "Fabulous Fanny" (1975) de Lee Frost...



...também conhecido como "The Boob Tube Strikes Again"...




...e também na comédia de ficção-científica-safada-e-cult "Wam Bam Thank You Spaceman" (1975) de William A. Levey...




...Dois alienígenas de um planeta moribundo, tem a missão de engravidar mulheres terrestres. Entre as confusões sexuais que se metem, eles encontram uma prostituta ninfomaníaca (Dyanne "Ilsa" Thorne), garotas virgens e etc.





Comédia softcore do diretor de "Blackenstein" (1973). Joyce faz uma ponta como um garota escrava dos aliens, e não tem cenas de nudez!?!

Joyce Mandel estaria novamente com Dyanne Thorne, assim como com Uschi Digard, em "Ilsa, Harem Keeper of the Oil Sheiks" (1976) de Don Edmonds...



Um W.I.P. com a segunda aventura da cruel Ilsa ( de "Ilsa, She Wolf of the SS" de 1975). Joyce novamente foi escalada como uma das escravas brancas de um harém, sofrendo as crueldades criadas pela sádica guardiã...




... e juntas novamente em pontas na comédia sexy "Chesty Anderson U.S. Navy" (1976).





Joyce Mandel/Gibson se aposentou da carreira de modelo depois de aparecer na edição de junho de 1979 da revista masculina "OUI", mas, continuou atuando, principalmente na TV. Ela esteve em séries como "Taxi", "Mork & Mindy", Duro na Queda", "Hill Street Blues" e outras. 

No cinema ela teve pontas nas comédias "Tacada Mortal" (1980) , "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu" (Airplane, 1980) do trio ZAZ (David Zucker, Jim Abrahams & Jerry Zucker...





...e "Mulher Nota 1000" (Weird Science, 1985) de John Hughes, com Kelly LeBrock...

Joyce voltaria ao sexploitation no muito Trash "Hell Squad" (1986) de Kenneth Hartford (diretor, produtor, roteirista especializado em filmes de terror & sci-fi muito baratos como "Monstroid"/"Monster"/"O Monstro" de 1980)...




...produção da Cannon, ao estilo "girls with guns"... 






Ela ressurgiu como modelo em 1993, como Alexis Love, principalmente nas revistas "Score", "Swank" e "Voluptuous". Ela passou a usar uma peruca loira como a apetitosa MILF Alexis, e seu corpo "floresceu" em proporções notáveis. 




Ela estava agora na casa dos quarenta e poucos anos, e atribuiu seu crescimento gigantesco a uma "mudança hormonal", mas muitas pessoas supuseram que ela havia seguido o caminho dos implantes. Ela foi firme no entanto, ao afirmar que seus peitos eram reais, chegando ao ponto de os certificar como tal pelo Centro Médico da UCLA !




Como Alexis Love, ela fez um vídeo erótico chamado "Love Story" (1995), rodado em Londres, e distribuído apenas em locadoras norte-americanas.




Seu último filme foi o pornô "Return of the Ultra Vixens" (2001) de D.Kelly Marsalis...




...com as também "peitudas" Pandora Peaks (que apareceu nos dois últimos filmes/vídeos do mestre Russ Meyer, e o título aqui, é uma referência a "Beneath the Valley of the Ultra-Vixens" de 1979), Lulu Divine e Fantasia.




Ela continuou a posar para a maioria das principais revistas masculinas da época, enquanto absorvia seu novo papel  como uma das mulheres maduras mais quentes e peitudas do mercado "american style"... 




Em algum momento do início dos anos 2000, ela deixou a carreira pela última vez, escolhendo esse período para se aposentar e deixar seu legado de beleza & sensualidade falar por si.

Joyce Mandel, faleceu em 13 de outubro de 2016 aos 66 anos de idade. Ela residia em Los Angeles, Califórnia, no momento da sua morte. 















Amor & Sexo nos Tempos de Pandemia

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Recado da DEMONIA:

"Pois é garotas & garotos, vivemos tempos difíceis e muito, muito complicados. A pandemia, as mortes...
os problemas políticos, o racismo, o fascismo, o afastamento social, a quarentena...




Tudo isso, somado aos nossos outros problemas, os antigos, os de-sempre...nos deixam para baixo, aturdidos, surtados!
Mas, o mundo não acabou ainda! Existem os amores, os tesões, as vontades, as lutas, as liberdades! Vamos celebrar a vida, as artes, as amizades, o amor & o sexo! Com muita segurança! Agora, maior ainda! Camisinha, máscaras, álcool-gel (nas mãos, não exagerem! heheheh) & tudo mais! Enquanto esperamos a praga passar, e o mundo acordar para uma nova realidade, mais...humana...continuamos & continuamos...

Beijos queridos! Protejam-se & continuem amando"






















O Importante é se cuidar...sem perder o Tesão e a Diversão!!!!




A Rainha dos Filmes B: Julie Strain a Lutadora!

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Ela foi eleita a Rainha dos Filmes "B" nos anos 90, e inspirou artistas & o público em geral, principalmente o masculino...




Em 1997 escrevi uma matéria sobre Julie Strain para o #3 da revista Horrorshow da Editora Escala, foi a primeira vez que assinei como "Titio Coffin"...

Nascida Julie Ann Strain em 18/02/1962 (Concord, California,USA), esta exuberante morena era adepta dos esportes, e poderia ter se dedicado apenas a equitação (sua paixão desde menina) se não tivesse sofrido um grave acidente (aos 27 anos) que a deixou longe dos cavalos. Na queda quase fatal, Julie fraturou o crânio, e começou um difícil tratamento de recuperação. Como ela havia recebido uma indenização pelo acidente, resolveu gastar os dólares viajando com uma amiga. Quando decidiram assistir uma luta de Boxe em Las Vegas, um holofote que ficava rodando pela platéia lotada a procura de pessoas ilustres esbarrou em Julie Strain e o estádio veio  abaixo com aplausos e assovios. Motivo: Seu rosto lindo emoldurado por espessos cabelos negros e um corpo estonteante (com 1.85 m de altura) apertado em um minúsculo calção jeans. 




Adepta da modelagem do corpo, acabou sendo capa da revista Natural Body Builder  e depois da Penthouse, onde foi "Garota Penthouse do Mês" (Junho/91) e "Garota do Ano" em 1993. 




Julie começou no cinema em uma ponta na comédia/paródia maluca de terror "Repossessed" (A Repossuída,1990) com Linda Blair & Leslie Nielsen...




...na  cena em que o padre Mayii (Nielsen) faz exercícios em um ginásio...

 Logo ela estaria em filmes de ação como "Out For Justice" (Fúria Mortal, 1991) com Steven Seagal....




...aonde aparece nua e morta em sua cama, assassinada pelo vilão psicótico vivido por William Forsythe...





 ...e "Double Impact" (Duplo Impacto,1991) com Jean-Claude Van Damme...



...fazendo uma das alunas de um dos irmãos gêmeos vividos pelo astro-lutador...



Começou na mesma época a aparecer em uma série de 12 vídeos eróticos da revista Penthouse ingressando no prolífico mercado de filmes softcore onde se tornou a rainha do gênero em produções como: "Erotic Dreams" (1991);"Mirror Images" (Espelho da Sedução, 1991); "Night Rhitms" (Ritmos da Madrugada,1992); "Bikini Squad" 
(Produzindo Sedução,1994); "Blonde Heaven" (Sangue no Paraíso,1994) e "Virtual Desire" (Ligação com o Desejo,1995), para citar apenas alguns lançados por aqui na época do VHS.



Julie foi sempre ousada, tanto em seus ensaios fotográficos, quanto nos vídeos eróticos, beirando sempre a linha do explícito...



Julie e uma cena lésbica explícita em "Fast Cars Fantasy Women" (1991) da série Penthouse..

Julie Strain também foi a estrela de filmes de ação classe "C", tipo "garotas-com-armas" do picareta Andy Sidaris como "Fit to Kill" (1993); "Enemy Gold" (1993); "Sky Cats" (Gatas do Céu, 1993) "The Dallas Connection" (1994); "Day of the Warrior" (1996); "Return to Savage Beach" (1998) e muitos outros.






Depois de apimentar a interminável série de terror vagabundo "Witchcraft", participando de "Witchcraft IV: The Virgin Heat" (1992) de James Merendino, Strain passou também ao status de Femme Fatale/ Scream Queen.





 Em "The Unnamable II" (O Inominável-O Retorno, 1992) de Paul Ouelette,  baseado em H.P. Lovecraft ela vive um sangrento demônio primitivo, e passa todo o filme com seu (maravilhoso) corpo coberto com uma pesada maquiagem criada por Mark Sisson e R.Christopher Biggs.




                um crime chamado "Cobrir todo o corpo de julie Strain com maquiagem "

Para o chamado "Ed Wood dos anos 90" Donald G.Jackson (1943-2003, seu amigo e diretor mais frequente) Julie estrelou a mistura de aventura,terror e nudez "Queen of the Lost Island" (A Ilha da Sedução,1993) com o feioso brutamontes Robert Z'Dar. Julie toma uma poção mágica e encarna o espírito de uma guerreira mística que necessita da força vital de outras pessoas para manter sua imortalidade.




Ela esteve em perigo no terror-trash "Psycho Cop Returns" (Psycho Cop 2 - O Retorno Maldito,1993) de Adam Rifkin; e ao lado do roqueiro-pop Adam Ant na comédia romântica de terror "Love Bites" (Meu Namorado é um Vampiro,1993) de Malcolm Marmorstein. 







Apesar de ter sua carreira quase totalmente voltada aos filmes classe "B" e "C", Julie ainda tem tempo para eventualmente aparecer em alguma produção mais bem acabada como as comédias "Um Tira da pesada 3" (como a "Annihilator Girl) ou "Corra Que a Polícia Vem Aí 33 e 1/3" (vivendo uma "Dominatrix"), ambas de 1994.





Mas não é a toa que Julie Strain é conhecida como a "Rainha dos Filmes "B", ela esteve em: "Big Sister 2000" (1994); "Starstruck"(1994); "Dark Secrets (1994); junto com Linda Blair em "Sorceress"/"Temptress II" (Tentação,1995) de Jim Wynorski...






...além de "Road Toad" (1996), "Lethal Seduction" (Prazer Assassino, 1997), "Sorceress II:The Temptress" (Misteriosa Sedução, 1997) ...







  Além de "Guns of El Chupacabra" (1997), "Crimes of El Chupacabra" (1998), "Lingerie Kickboxer" (1998) e "Ride With the Devil" (1999) todos de Donald G. Jackson, e com o maridão Kevin Eastman.






        Julie como "Queen Bee" enfrentando o Chupacabras trash de Donald G. Jackson

Sempre assediada por artistas plásticos especialistas em pin-ups ; Julie posou e foi retratada por artistas de renome como:  Boris Vallejo, Julie Bell, Simon Bisley, Luis Royo, e Olivia...








 ....ela acabou conhecendo Kevin Eastman, desenhista famoso por ser um dos criadores das "Tartarugas Ninjas"...





 ....e editor chefe da conceituada revista de quadrinhos "Heavy Metal".




 Eles foram casados de 1995 até 2006, e tiveram um filho, Shane. Assim ela acabou virando personagem de HQs e do desenho animado longa metragem "Heavy Metal 2000" (2000) aonde dublou sua personagem criada para a série de quadrinhos (e depois vídeo game) "F.A.K.K.2".






Em 1997, a Heavy Metal publicou a "autobiografia" de Julie Strain intitulada "It's Only Art if it's Well Hung".
Na verdade, o livro luxuoso é um compêndio de fotos de seus filmes e de sua carreira como modelo fotográfica, mais pinturas de artistas plásticos.... 





Julie também se arriscou atrás das câmeras: "Lingerie Kickboxer" (1998) tem participação sua no roteiro e como co-diretora...





.... e ela ainda co-escreveu, dirigiu e atuou no terror-erótico "Vampire Child" (1999), com a ex-atriz pornô Chelsea Blue.




Ela e Kevin, apareceram juntos várias vezes em filmes, como na cena de morte-erótica de "Citizen Toxie II: The Toxic Avenger IV" (2000) de Lloyd Kaufman; além de ser a personagem título de "The Bare Wench Project" (Floresta da Perdição, 2000) de Jim Wynorski...




...paródia softcore de "A Bruxa de Blair", com as gostosas Nikki Fritz, Lorrisa McComas e Julie K. Smith.




 Muito baixo orçamento e filmado em poucos dias (marcas do diretor/produtor Wynorski), acabou fazendo muito sucesso nas locadoras de vídeo e se transformou em uma série: 
"The Bare Wench Project 2: Scared Topless" (2001)
"Bare Wench Project 3: Nymphs of Misty Mountain" (2002)
"Project Bare Wench: Uncensored" (2003)
"Projeto Bare Wench: O Capítulo Final" (2005), todos dirigidos por Jim, e com Julie Strain como a bruxinha-fantasma, de cabelos brancos e sempre nua... 








A bela e aparentemente incansável Julie continuou trabalhando em séries de TV, voz em vídeo games, produções independentes em vídeo - "Battle Queen 2020" (2001), "Planet of the Erotic Ape" (2002), "Zombiegeddon" (2003), "Horror Tales.666" (2003), "Tales From the Crapper" (2004)...




... "Blood Gnome" (2004), "Evil Ever After" (2006) e participações em filmes "B" como em "Space Girls in Beverly Hills" (2009) de Tim Colceri, aonde vive a rainha alienígena Ziba (seu último filme); além de documentários, vídeo-clips e convenções/festivais de cinema fantástico e quadrinhos ...





Mas...o acidente que mudou sua vida e acabou transformando-a em um ícone de sensualidade e força, cobrou seu preço: a lesão no cérebro começou a apagar sua memória, a chamada "amnésia retrógrada"- ela esqueceu completamente grande parte de sua infância e juventude. 
Julie retirou-se da vida pública e passou a ser tratada e cuidada por seus parentes. 
Em novembro de 2018 foi relatado que ela se encontrava nos estágios finais de demência, ou seja, o agravamento fatal das condições de seu cérebro...
Em janeiro de 2020, a produtora Malibu Bay Films anunciou a morte de Julie Strain, que foi rapidamente divulgada e lamentada nas redes sociais. A notícia foi desmentida por seus familiares, e a produtora se retratou pelo fake news.
Julie, a lutadora, ainda resiste... 

...e estará sempre viva na memória do cinema, vídeo, comics, pin-ups, livros de artes gráficas...etc...etc...














Porno-Terror na Arte de James LeMay

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James LeMay é um artista gráfico canadense, que a mais de 20 anos se dedica a arte erótica em quadrinhos, e publica webcomics hard-core unindo sexo & terror/sci-fi/fantasia...pin-ups gostosas & monstros clássicos...




LeMay usa lápis, tintas e depois o photoshop para criar seus comics safados & monstruosos!!!








"Spooky!", "Carnal Tales", "Carnal Science", "Twisted Toon Tales", "Stacey Future: Space Marshal", "Alien Winter", "Alien Runner", "Kandi", "Norse"...são apenas alguns dos títulos das revistas -algumas impressas, outras apenas digitais- de LeMay. 














Melhor é ler/ver algumas delas...



















Cheerleaders: A Torcida da Morte!

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CHEERLEADERS são as animadoras de torcidas que utilizam dança, músicas e elementos de ginástica para incentivar os torcedores dos times de futebol americano, basquetebol e futebol. 



O esporte (sim, Animação de Torcida também é um esporte, com muito treinamento e campeonatos próprios) surgiu em 1884 na Universidade de Princeton (USA), e na época apenas homens participavam! Durante os anos 1930, o esporte já se fazia presente em diversas outras universidades, e as mulheres passaram a participar como líderes, e depois passaram a ser a maioria. 






As meninas com seus uniformes com mini-saias, pom-pons coloridos, coreografias & seus gritos/canções "Give me a F***..." se transformaram (é claro!) em uma popular fantasia sexual, e foram celebradas & homenageadas em centenas de filmes eróticos e pornôs...









...mas, hoje veremos como estas bravas, lindas, atléticas e divertidas líderes, foram retratadas em filmes de Terror & Sci-fi!!!!

"Satan's Cheerleaders" (1977) de Greydon Clark




Um culto satânico sequestra um ônibus de líderes de torcida de uma high-school para realizar um sacrifício com uma virgem... 





...o que eles não sabem é que uma das cheerleaders é na verdade uma feiticeira, e que tem seus próprios planos envolvendo rituais para o diabo...




Na década de 1970, uma "Febre Satânica" dominou o gênero de terror, seguindo os passos de "Rosemary’s Baby" e "The Exorcist", o gênero produziu uma série de filmes sobre cultos de adoração ao diabo. "Satan's Cheerleaders" quase nunca é citado nas filmografias do gênero. Uma comédia de terror de orçamento ultra-baixo, parte da comédia é intencional. A maioria não é. Um punhado de veteranos do cinema B, incluindo John Carradine e Yvonne De Carlo, aparecem. Só não espere muito conteúdo sangrento ou safado... as Cheerleaders de Satanás são surpreendentemente mansinhas.

"Cheerleader Camp"/ "Bloody Pom Poms" ( Psicose para Matar, 1988) de John Quinn




A líder de torcida Alison (Betsy Russell) é atormentada por estranhos pesadelos envolvendo uma competição de Cheerleaders em que irá participar.




 Ela e suas companheiras de time vão para um acampamento de férias isolado para treinar. Entre namoros, fofocas e pequenas intrigas, assassinatos começam a acontecer...



Slasher & comédia adolescente com as garotas da torcida no típico cenário preferido pelos seriel-killers dos anos 80. O filme foi rodado diretamente para o mercado de vídeo, mas lançado nos cinemas da Europa como "Bloody Pom Poms". Vagabundo mas divertido, e com um final estranho e um pouco perturbador (no spoilers)...


 "Buffy the Vampire Slayer" (Buffy, a Caça-Vampiros, 1992) de Fran Rubel Kuzui...




Buffy Summers (Kristy Swanson) tem uma vida típica de uma jovem e bonita estudante americana. É líder de torcida, namora o capitão do time de basquete e passa muito tempo fazendo compras com as amigas. 



Um dia um homem misterioso chamado Merrick (Donald Sutherland) a aborda e revela que ela está destinada a ser uma Caçadora; uma mulher chamada para defender o mundo da praga dos vampiros! A aprendiz de caça-vampiros vai ter que enfrentar a fúria do velho e poderoso vampiro chamado Lothos (Rutger Hauer)...



Terror, ação e comédia em uma mistura que deu certo. 




Com um elenco incluindo ainda- Paul "Pee-Wee" Reubens, Luke Perry, Hilary Swank, David Arquette & Candy Clark-  não fez muito sucesso, mas  acabou gerando uma série de TV cult & aclamada (estrelada por Sarah Michelle Gellar no papel principal)  que teve 145 episódios entre 1997-2003...

"Cheerleader Ninjas" (2002) de Kevin Campbell...




Quatro sensuais e maluquinhas cheerleaders do "Happy Valley High Hamsters" são erroneamente culpadas pelas intrometidas Senhoras da Igreja pela invasão da "obscenidade da Internet" nos quartos de seus filhos.




 As damas da igreja contratam Stephen, um professor maluco e sexualmente ambíguo da Parochial Reform School local, para dar uma lição às líderes de torcida. Mas as cheerleaders têm mais com que se preocupar ... espreitando nas sombras está o Sr. X, um gênio do mal que está usando as líderes de torcida como cobaias para testar seu software...Internet Zombie Domination!




 As garotas praticam as artes marciais dos Ninjas para derrotar seus inimigos!



Comédia de ação, artes marciais e fantasia trash, com orçamento muito baixo. 

"Cheerleader Massacre" (2003 ) de Jim Wynorski...




Cinco lindas líderes de torcida de uma high-school, sua treinadora (Tammie Sheffield), um motorista, e dois rapazes loucos por sexo viajam para uma uma folga de fim de semana. Depois que sua van quebra, eles ficam isolados em uma cabana na floresta cheia de neve. Um maníaco psicopata que escapou da prisão, passa a matar um por um por um...




Produção "B", da New Concorde de Roger Corman, com todos os elementos típicos do diretor Wynorski: Garotas gostosas (e peitudas), sexo, sangue e diversão barata. 




O filme é uma suposta continuação da série "The Slumber Party Massacre" (1982,1987, 1990), com uma ponta da célebre Scream Queen Brinke Stevens em seu papel no primeiro filme (além de uma cena em flashback do mesmo), para fazer alguma conexão...

"Cheerleader Autopsy" (2003) de Stu Dodge




 Um acidente terrível atinge um ônibus cheio de jovens líderes de torcida do "Castores Lutadores" da Stinkwater High ... 



...até que um agente funerário com Alzheimer, seu sobrinho oportunista que abandonou a faculdade e um zelador noturno afetado descobrem que uma das garotas ainda está viva, apesar de suas horríveis desfigurações. Os três homens logo se confrontam pelo controle da última cheerleader dos Beavers, e pela receita de um elixir de cura incrivelmente potente!


 


Produção independente muito barata e SOV. Gore (efeitos práticos) e muito humor negro. O diretor/roteirista Stu, trabalha como motorista de produção. Quando não está dirigindo vans e caminhões, dirige e produz pérolas como "Nerd of the Living Dead" (2011)...

"Zombie Cheerleading Camp" (2007) de Jon Fabris (roteiro/produção/direção/edição)...




Novamente um grupo de líderes de torcida se reúnem em um acampamento remoto para treinar (e namorar, fazer festas, fumar baseados e etc).




 Acontece que o local foi utilizado por um grupo de nazistas no final da Segunda Guerra, para experimentos secretos envolvendo Zumbis. As coisas não deram certo, e os segredos ficaram enterrados em uma caverna. Um inocente e curioso esquilo acaba entrando no local e é infectado. Ele ataca (e tem uma longa e hilária luta) um dos garotos que estão indo para o acampamento para "ajudar" as meninas. 




O vírus se espalha, e cria um time de cheerleaders mortas-vivas-canibais...



Comédia adolescente de terror-gore SOV. Primeiro (e único) filme do diretor. Para quem curte as tranqueiras sem orçamento e feitas "na raça"...

"Spirit Camp" (2009) de Kerry Beyer




Uma garota rebelde (Roxy Vandiver) é obrigada a comparecer em um acampamento de cheerleaders como parte de sua reabilitação depois de deixar uma instituição correcional juvenil. Ela entra em conflito com as outras garotas, mas este não é o problema...




...e sim, um maníaco que começa a torturar e matar uma-a-uma...




Slasher independente de baixo orçamento e com referências e homenagens a série Sexta-Feira 13. 




"Chainsaw Cheerleaders" (2008) de Donald Farmer




Dawn (Michele Gray) é uma garota durona, que não exita em dar uma surra em seu namorado quando ela o pega com outra. A raiva dela faz  com que seus pais a enviam para se tornar uma equipe de líderes de torcida, e tentar ficar longe de problemas. Ao tentar se encaixar com as outras garotas, as coisas parecem estar piorando. 



Lucinda (a scream queen Tiffany Shepis), uma poderosa bruxa viaja 500 anos, até o nosso tempo, e possui uma das cheerleaders, e logo Dawn é a única que pode impedir a feiticeira... 





CHAINSAW CHEERLEADERS é outro filme de orçamento MUITO baixo do cult/trash roteirista e diretor Donald Farmer (Red Lips) e, na verdade, apresenta muito mais enredo do que você esperaria...



"Jennifer's Body" (Garota Infernal, 2009) de Karyn Kusama...




Jennifer (Megan Fox) é uma linda, popular & arrogante cheerleader...




...que após ser escolhida como vítima para um ritual de sacrifício, acaba possuída por um demônio, e desenvolve uma sede de sangue e carne de garotos...




...sua melhor amiga, a nerd Anita (Amanda Seyfried), tenta parar a garota infernal...



Comédia de humor negro escrita pela cultuada roteirista Diablo Cody. Na época de seu lançamento foi criticado negativamente, e foi um fracasso nas bilheterias. Mas, o tempo lhe rendeu uma merecida reavaliação crítica, e hoje, além de cult, é considerado um clássico moderno do terror... 

"Cheerleader Massacre 2" (2011) de Brad Rushing




Durante um acampamento/treino para uma competição estadual de lideres de torcidas, um maníaco mascarado ataca e mata brutalmente...




Slasher rotineiro rodado direto para o mercado de DVD. Tem mortes toscas e muitas bundas & peitos. O "faz tudo" Jim Wynorski não aceitou dirigir esta continuação...






"Attack of the 50 Foot Cheerleader" (2012) de Kevin O'Neill




 Cassie  (Jena Sims) é uma aspirante a líder de torcida da faculdade. Tentando aumentar sua beleza e habilidades atléticas para entrar no time, ela consome uma droga experimental. A droga tem um efeito colateral imprevisto - Cassie começa a crescer e crescer e crescer...








Comédia de sci-fi produzida em 3D por Roger Corman (que faz uma ponta), com participações especiais de Ted Raimi, Mary Woronov, Sean Young, Treat Williams, John Landis, e, muitos peitos à mostra...




Baseado no clássico sci-fi/trash "Attack of the 50 Foot Woman" ( A Mulher de 15 Metros, 1958) D. Nathan Hertz...




...que deu origem a um sub-sub gênero de ataques de Mulheres Gigantes, que já abordamos aqui no Blog:
https://shedemonszine.blogspot.com/2012/07/mulheres-gigantes-no-cinema-baixinhas.html


"All Cheerleaders Die" ( Todas as Cheerleaders Devem Morrer, 2013) de Lucky McKee & Chris Sivertson...  




Depois que sua amiga de infância, líder de torcida, morre durante uma acrobacia perigosa, Maddy (Caitlin Stacey), a rebelde da escola se junta ao time para se vingar. 


As coisas tomam um rumo mortal quando um acidente de carro resulta na morte de várias cheerleaders. A ex-namorada de Maddy, Leena (Sianoa Smit-McPhee) utiliza seus conhecimentos místicos para em um ritual, trazer as meninas de volta a vida...


...e elas voltam sedentas de sangue humano, de preferência de jogadores de futebol, responsáveis pelo acidente fatal...



Embora seja uma mistura de terror sobrenatural e comédia, All Cheerleaders Die é também uma crítica surpreendentemente subversiva da cultura misógina e da masculinidade tóxica.  



Nem tudo funciona, mas os diretores souberam como equilibrar o humor mórbido com o desenvolvimento cuidadoso dos personagens.  O filme é na verdade uma refilmagem de um vídeo amador e homônimo, produzido/dirigido pela dupla em 2001!  



"Tragedy Girls" (As Garotas da Tragédia, 2017) de Tyler MacIntyre



McKayla (Alexandra Shipp ) e Sadie (Brianna Hildebrand) são estudante, cheeleaders e blogueiras...



...e também psicopatas obcecadas por assassinatos, e que cometem crimes para aumentar a popularidade do seu blog "Tragedy Girls"...



Slasher e humor negro bastante crítico (e divertido). O roteiro satírico desconstrói os clichês do gênero, e faz várias citações. A química das duas jovens atrizes é perfeita...




As Fêmeas Fatais de Robert McGinnis

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  O americano Robert Edward McGinnis nasceu em Cincinnati (em 3 de fevereiro de 1926), e foi criado em Wyoming, Ohio.
 McGinnis é conhecido por suas ilustrações de mais de 1.200 capas de livros de bolso,  e mais de 40 pôsteres de filmes, incluindo "Breakfast at Tiffany's" ( Bonequinha de Luxo, 1961, seu primeiro trabalho como cartazista de filmes), "Barbarella" e vários filmes de James Bond e Matt Helm...







A atenção de McGinnis aos detalhes foi tanta que, quando ele foi designado para fazer a arte para o filme "Arabesque" (1961), ele solicitou que o vestido de listras de tigre de Sophia Loren fosse enviado para ele usar como modelo para que ele pudesse ter a aparência certa. 




McGinnis tornou-se um aprendiz no Walt Disney Studios, depois estudou belas-artes na Ohio State University. 
 Depois de servir na Marinha Mercante durante a guerra, ele entrou na área de publicidade e um encontro casual com Mitchell Hooks em 1958 o levou a ser apresentado à Dell Publishing. Ele começou uma carreira desenhando uma variedade de capas de livros escritos por autores como Donald Westlake (escrevendo como Richard Stark ), Edward S. Aarons, Erle Stanley Gardner, Richard S. Prather e a série Michael Shayne e Carter Brown. 



McGinnis mais tarde fez arte para Ladies 'Home Journal, Women's Home Companion, Good Housekeeping, TIME, Argosy, Guideposts e The Saturday Evening Post. 

Em 1985, McGinnis foi premiado com o título de "Artista Romântico do Ano" pela revista Romantic Times por suas muitas capas de livro de romance. 

Desde 2004, McGinnis criou as ilustrações para as capas da série de livros "Hard Case Crime"...

Sempre lembrado por suas provocativas (e refinadas) ilustrações para as novelas Pulp, Robert McGinnis foi um grande mestre criador de infindáveis Fêmeas Fatais...



























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